Vídeo: “Paixão mesmo”, diz jornalista sobre namoro de Senna e Galisteu

Notícias e Atualidades

Os internautas estão sempre tretando nas redes sociais por conta das duas namoradas mais conhecidas de Ayrton Senna: Xuxa e Adriane Galisteu. E os relacionamentos do ex-piloto foram abordados no Mais Você, apresentado por Ana Maria Braga, na sexta-feira (7/6).

O narrador Luís Roberto e Ernesto Rodrigues, autor da biografia Ayrton: O Herói Revelado, lançada em 2004, participaram do matinal da TV Globo, comentaram sobre a importância da apresentadora de A Fazenda na vida do atleta e concordaram que Senna estava muito apaixonado por ela.

Ernesto Rodrigues contou que Adriane Galisteu fez com que Senna fosse mais tranquilo: “Todo mundo percebeu que ele ficou mais relaxado”, afirmou ele.

Em seguida, o escritor falou de outros relacionamentos do ex-piloto, que morreu no dia 1º de maio de 1994, aos 34 anos, durante o GP de San Marino.

“Eu nomearia quatro namoradas principais, além da primeira que eu citei, a Lilian. Teve outra Adriane, que ele namorou ela jovem, adolescente, manteve o namoro enquanto ia para a Europa. Teve a Xuxa, e uma terceira, a Cristina Ferrati, que ele namorou no período entre Xuxa e Galisteu. Viajou muito com ele, mas chegou um momento que, também ela, falou ‘não é a vida que eu quero’”, revelou.

E foi nesse momento que ele recordou o namoro de Senna com Galisteu: “E teve a Adriane [Galisteu], que foi um momento diferente da vida do Ayrton, não que ele tenha rompido com a família, o livro não fala isso, e jamais falaria isso, mas foi um momento de emancipação dele. Todo mundo que convivia com ele percebeu que ele ficou mais relaxado”, opinou.

Fazendo a cobertura da carreira de Senna na ocasião pela rádio CBN, Luís Roberto afirmou ter certeza de que Ayrton Senna estava apaixonado pela apresentadora da Record e revelou dois momentos que marcaram isso.

“No GP de Mônaco de 1993, a Adriane vai para Mônaco. Mônaco tem treino quinta, sexta-feira é folga, e o Ayrton tem uma batida na primeira curva depois da avenida principal. Ele bate a mão esquerda, o Ayrton era canhoto para quem não sabe”, começou ele, antes de completar:

“Na quinta-feira, a gente foi para o autódromo porque a gente precisava ter notícia do Ayrton. Não era como hoje, que você manda um WhatsApp. Quando a gente estava esperando o Ayrton, ele chega nessa vespinha com a Adriane e, diferentemente de todas as vezes, por acaso fui eu que perguntei: ‘E a mão?’. Ele era muito profissional, mas falou: ‘A esquerdinha? A esquerdinha tá ótima’. E fez um carinho na Adriane. Foi meio que: ‘Essa é minha mulher agora’”, analisou.

Logo depois, ele definiu: “Depois dessa corrida, essa passagem me emociona, porque era o Ayrton gente”. Para Luís Roberto um outro episódio ficou na memória:

“Na sala de embarque, aguardando um voo da antiga Varig, quando a gente olha pelo vidro, tem um avião, era o avião do Ayrton. Ele tinha levado para o [aeroporto] Charles de Gaulle o Galvão [Bueno]. O Galvão desembarca, ele e a Adriane descem do avião, dão tchau para o Galvão, o Galvão caminha no sentido do embarque, e os dois ficam na escadinha do avião do Ayrton abraçados”, detalhou.

E finalizou: “A gente fica contemplando aquilo e eu lembro que os comentários eram: ‘Gente, isso é paixão mesmo. Ele gosta da Adriane, está apaixonado’. Então, eu aguardo essa imagem com um carinho enorme, é uma imagem de amor”, encerrou.

“Essa história me pertence”, diz Adriane Galisteu

Adriane Galisteu causou comoção no mês passado, depois de revelar ter ficado de fora do documentário sobre a vida de Ayrton Senna, que foi exibido pelo Globoplay, nos 30 anos da morte do piloto. Ele morreu num acidente em Ímola, na Itália, durante o Grande Prêmio de San Marino. “Essa história me pertence”, disse num vídeo publicado no Instagram.

“Estou sendo bombardeada de perguntas. As pessoas querem saber se eu vou assistir [o documentário], se não vou assistir, se eu estou no documentário, se eu não estou. Estou ansiosa, sim! Como todo mundo. Não vejo hora que estreie, também quero assistir, porém, vou assistir como ficção”, declarou.

Adriane ressaltou que o dia 1º de maio é sempre uma data reflexiva e muito difícil, por conta da partida de Ayrton, com quem namorava na época: “Eu carrego essa história como um escudo, não como um fardo, e podem falar o que quiser, essa história é minha, ela me pertence”.

Mais cedo, a artista que, atualmente está casada com Alexandre Iodice, fez uma homenagem ao atleta automobilista, compartilhando uma sequência de fotos deles juntos:

“O dia que todo mundo lembra o que estava fazendo. O dia que o Brasil inteiro sente a mesma dor. O dia que marcou minha vida tão profundamente, que nunca, jamais, será esquecido. Pra sempre Ayrton!”, escreveu.

Adriane Galisteu e Ayrton Senna namoraram por um ano e meio, depois de se conhecerem, em 1993, quando ela trabalhava segurando um guarda-sol nos bastidores do autódromo de Interlagos, no Grande Prêmio de São Paulo. Ela tinha 19 anos e era modelo.