Sobe para 111 o número de mortos por causa das enchentes no Rio Grande do Sul

Saúde e Bem-estar

A repórter Juliana Vieira detalhou no Terra Agora quais são os itens que mais estão precisando receber no estado

9 mai
2024
– 17h29

(atualizado às 17h38)

Resumo
Número de mortos em enchentes no Rio Grande do Sul sobe para 111, e a situação é grave, com doações de itens essenciais sendo necessárias com a previsão de chuva para os próximos dias.




Foto: LEANDRO OSÓRIO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O número de mortos em decorrência das enchentes no Rio Grande do Sul subiu para 111, nesta quinta-feira, 9. O dado foi atualizado pela repórter Juliana Vieira, que falou diretamente de Porto Alegre com o jornalista Cazé Pecini, no programa Terra Agora.

A Defesa Civil do Estado ainda vai divulgar, às 18h, o último boletim do dia, com detalhamento do número de desaparecidos, feridos e afetados pelas enchentes.

A repórter falou sobre a situação na capital dias após o início das chuvas. “O cenário infelizmente não muda muito. Tem sido dias muito difíceis”, afirmou.

Juliana destacou que as enchentes acometeram pessoas de diferentes classes e localidades, sem distinção.

“As inundações não escolheram classe social. Existem tanto bairros mais ricos como mais pobres que entraram nessa categoria e também foram atingidos… É claro que pessoas com mais condições financeiras tiveram condição mais privilegiada porque puderam fazer seus deslocamentos antes, para o litoral norte ou casa de familiares. Mas não houve recorte”, afirmou.

Ela ainda comentou a previsão do tempo para os próximos dias que não é animadora, já que a temperatura deve cair e, no fim de semana, há novamente chuva prevista. Por isso, Juliana cita cobertores como um dos itens que mais são necessários nas doações.

“Água potável, rações para cães e gatos, fraldas e fraldas geriátricas, cobertores”, são os itens mais importantes de acordo com a repórter.