Só um dos dois quer transar? Veja dicas para equilibrar a libido do casal

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A masturbação é uma estratégia comumente utilizada, pois a prática promove bastante excitação quando é realizada na presença do outro. Aqui, a masturbação tem uma função de redução de tensão sexual, porém não substitui o prazer da relação sexual com seu querido, nem aumenta os níveis de satisfação. É para ser um começo, uma fagulha que levará ao fogo.

Outra maneira é encontrar práticas alternativas para a relação. Bom, aqui queria fazer uma pequena pausa: é interessante ressaltar que a maioria dos casais hétero ainda entende o sexo só como a prática penetrativa, o que acaba problematizando a sexualidade do casal desnecessariamente. Tem até os que ficam contabilizando as vezes que transa – ou penetra -, anotando no calendário para provar que há algo de errado com quem está sem libido… Alguma dúvida de que isso só piora o clima? Não, né. Competir ou tentar achar metas e culpados não é um jeito leve, divertido ou sensual de endereçar o problema.

Que tal investir essa energia em um bom sexo oral? Ou em oferecer sex toys, perguntando se existem fantasia que ainda não realizaram juntos. Aliás, não só as práticas ditas “preliminares” são ‘sexo” e ajudam na satisfação sexual, como substituir a intimidade sexual por uma intimidade física, com beijos, abraços e carinhos alimenta a necessidade de contato. Portanto, repelir fisicamente nunca é uma boa opção. Saia da matemática sexual e vá para os beijos na nuca para ganha mais.

Mas é claro que não é para ser nada forçado. A ideia é conversar com o parceiro, alinhar qual será a melhor estratégia, fazer um mimo. Tentar desencadear o desejo do cúmplice, ou se permitir a ser mobilizado pelo outro é uma técnica – principalmente se a discrepância do desejo já é conhecida e traz frustração quando a estratégia não funciona, faz virar mau humor e ameaça de vínculo (ficar horas sem falar ou sendo frio com aquele que recusou a investida).

É uma questão de se abrir a ser “convencido” pelo desejo do outro, a fim de usufruir do momento que está por vir. Isso é diferente de ir para o sexo como se estivesse indo ao matadouro. É pensar #porquenão? se no final me faz feliz, me alegra a alma e me promove prazer. É compreender que o casal tem que sair de uma condição desnivelada para rumar a possibilidade de diversão conjunta.

A comunicação é fundamental a fim de compreender o ritmo e o que motiva o desejo individual: horários favoráveis, apelo dos hormônios, as situações eróticas que estimulam. Aqui também entram os sinais: será que estão claros? Uma brincadeira sexual quer dizer só uma piadinha ou uma intenção real? Lembrando que a comunicação que produz raiva, através da reclamação, nunca é uma forma inteligente.