A superprodução para o show de Madonna na praia da Copacabana, no Rio, inclui gastos estratosféricos que superam a casa dos R$ 50 milhões com gastos que vão desde o hotel, a montagem do palco e os equipamentos para a realização do show.
Segundo o Splash, cerca de R$ 4,8 milhões foram gastos com hotel, já para a montagem do palco foi necessário o valor de R$ 3,2 milhões. A contagem também inclui o custo de R$ 20 milhões com aluguel de equipamentos para o show.
O valor total do show chegou na casa dos R$ 59,9 milhões.
Os números foram revelados em mensagens enviadas pelo produtor Luiz Oscar Niemeyer em um pedido de patrocínio no valor de R$ 10 milhões ao governo estadual do Rio.
Nos valores estavam descritos gastos com taxas de direitos autorias do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), com o valor de R$ 1 milhão para a execução das músicas.
A passarela que liga a varanda do Copacabana Palace ao palco com custo de R$ 195 mil. Os salões do hotel para a cantora e dançarinos alugados por R$ 877 mil
Além dos gastos com o piso do palco e espaços de produção no valor de R$ 800 mil, entre outros.
Confira a lista de gastos:
- Cachê da cantora: R$ 17 milhões
- Serviços (Segurança, carregadores etc.): R$ 2,1 milhões
- Estrutura: R$ 6,3 milhões
- Hotel: R$ 4,9 milhões
- Equipe: R$ 580 mil
- Transporte de carga internacional: R$ 20 milhões
- Palco, som e luz: R$ 3,2 milhões
- Impostos: R$ 4,6 milhões
- Taxas e permissões: R$ 1,2 milhão
De onde vieram as verbas?
Segundo o Splash, para a realização do show foram investidos R$ 20 milhões vindo de verbas públicas. R$ 10 milhões vindos de patrocínio da Prefeitura do Rio e o mesmo valor vindo do governo estadual.
Já o restante foi proveniente de patrocínios privados, sem valores revelados. Porém a principal marca e divulgadora do show foi o banco Itaú. Além da cervejaria Heineken e a empresa de streming Deezer, que patrocinam o evento.
Segundo informações, os custos surpreenderam até mesmo o produtor Niemeyer, que afirmou que o projeto iniciou sem patrocínio.