PF investiga rachadinha no gabinete de Lucinha na Alerj e ligação de funcionários com a milícia

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Segundo PF, pelo menos 11 funcionários de seu gabinete estariam recebendo salários inferiores aos indicados em seus contracheques




Foto: Reprodução: Redes Sociais

A Polícia Federal (PF) descobriu indícios da prática de rachadinha no gabinete da deputada Lucinha (PSD) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A prática ocorre quando o parlamentar retém parte do salário dos funcionários.

De acordo com informações do RJTV, da TV Globo, a suspeita surgiu durante a análise do material apreendido pelo Ministério Público (MP) e pela PF na operação que revelou indícios de ligação entre a deputada e a milícia controlada por Luis Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho. Lucinha é suspeita de atuar como o braço político do grupo criminoso.

Na residência da deputada, a PF confiscou registros contábeis e dinheiro, os quais, segundo a PF, apontam a ocorrência da prática de rachadinha. Ainda de acordo com as investigações, pelo menos 11 funcionários estariam recebendo salários inferiores aos indicados em seus contracheques da Alerj.

Um dos exemplos citados na investigação é do assessor Leonardo que teria direito a um salário de R$ 9.217,00, conforme seu contracheque emitido pela Alerj. No entanto, de acordo com os registros encontrados pela PF, os pagamentos feitos a ele representavam apenas 22% desse valor. Na prática, Leonardo recebia um pouco mais de R$ 7.000,00 como salário.

A parlamentar já enfrenta um processo por suspeitas de rachadinha em seu gabinete. De acordo com o MP, no período de 2011 a 2015, ela desviou mais de R$ 173 mil para benefício próprio e de terceiros. O processo está em fase final na Justiça do Rio.



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