PCDF deflagra operação contra criminosos com tatuagens de palhaço

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na primeira quinzena de junho, a Operação Animus Necandi, cujo objetivo foi cumprir mandados de prisão contra homicidas ou feminicidas com prisões preventivas ou condenatórias decretadas pelo Poder Judiciário.

Na ocasião foram cumpridos 13 mandados de prisão. Entre os alvos, inclusive, estão criminosos que tatuaram os corpos com os artigos 121 do Código Penal – que
faz referência ao crime de homicídio, bem como o 157, também do Código Penal, que corresponde ao crime de latrocínio.

Também há, entre os detidos, os que tatuaram figuras como o palhaço, comumente utilizado por criminosos envolvidos com roubos, formação de quadrilha e, especialmente, morte de policiais.

Veja:

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O artigo 157, também do Código Penal, corresponde ao crime de latrocínio

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O artigo 121, do Código Penal, faz referência ao crime de homicídio

Divulgação/ PCDF

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O artigo 157, também do Código Penal, corresponde ao crime de latrocínio

Divulgação/ PCDF

Conforme relatado pela PCDF, ao longo de duas semanas foram cumpridas 13 prisões de homicidas que estavam em “locais incertos e não sabidos”. Os suspeitos estavam espalhados por diversas regiões do Distrito Federal.

Ao todo foram cumpridos sete mandados de prisões por homicídio, decorrentes de sentenças penais condenatórias, e oito mandados de prisões preventivas por homicídios.

Proveniente do lati, Animus Necandi significa “intenção de matar” ou “vontade de matar”, sendo utilizada no Direito Penal para destacar o dolo do agente ao praticar o crime contra a vida de outra pessoa, correspondendo à vontade do agente em tirar a vida de outro ser humano.

Prisões cumpridas

Durante a operação, agentes localizaram e cumpriram a prisão do quarto envolvido na morte do jovem, de 19 anos, Christian Peterson Ferreira Nunes. A vítima foi assassinada com 12 tiros após uma briga de trânsito. O crime ocorreu no Sol Nascente

A Polícia Civil também cumpriu mandado de prisão contra o segundo envolvido na morte de uma jovem de 16 anos que desapareceu  no Recanto das Emas, em 2016. À época, um dos assassinos foi preso e o comparsa fugiu.