O Impacto do Programa Impulsiona+ nas OSCs

Saúde e Bem-estar

A longevidade das organizações da sociedade civil é um desafio que demanda investimentos, equipes capacitadas e a manutenção de estratégias. Mesmo empregando 2,3 milhões de pessoas e contribuindo com 4,27% do PIB, superando até mesmo a indústria automobilística, as OSCs (organizações da sociedade civil) e seus (suas) empreendedores (as)
não possuem o mesmo acesso aos recursos financeiros, talentos e reconhecimento que outras entidades.

Sabendo da importância do trabalho destas iniciativas, o Instituto GPA e a Phomenta uniram forças para implementar o programa Impulsiona+, guiados pela missão de fortalecer organizações, construir conexões sólidas e gerar impacto social positivo – focando em capacitação para fortalecer a gestão, fator importante para garantir a autonomia das OSCs. 

A jornada foi iniciada em um evento de abertura no formato híbrido para 40 organizações, abraçando, portanto, as organizações de São Paulo e de outras cidades. Em seguida, iniciou-se uma Oficina de Inovação Social, com foco em gerar reflexões sobre a atuação das OSCs e como elas poderiam ser potencializadas a partir de melhorias de processos internos. A abordagem metodológica foi focada na resolução de um estudo de caso, construído a partir das necessidades diárias das organizações, estimulando o surgimento de novas soluções por meio da colaboração em rede, aumentando as oportunidades de parcerias. Tudo isso através do uso da ferramenta de design thinking para inovação social.

Após isso, aconteceram mais dois encontros online, agora disponíveis para organizações de todo Brasil, dentre as mais de 30 organizações participantes do programa, a Casa Durval Paiva, que acolhe crianças com câncer e doenças sanguíneas em Natal, Rio Grande do Norte, identificou um desafio crucial: a retenção de doadores. Atualmente, 72% de sua receita provém de doações via telemarketing, mas os profissionais enfrentam crescentes dificuldades para angariar novos colaboradores. Um obstáculo claro que demandava reinvenção.

“A gente busca, hoje, não deixar de captar pela central de doações, mas passar a captar mais por outras formas, por outros meios”, explica Maurício Manoel, coordenador de projetos da Casa Durval Paiva. “O Impulsiona+ chegou quando já tínhamos começado a fazer estudos, ter dados sobre o tema. Mas precisávamos ter um embasamento maior, abrir a mente e saber onde estávamos pisando.”

Durante o programa, as organizações participaram de dois encontros virtuais, de 3h cada, e foram instigadas a repensar suas abordagens. Elas prototiparam jornadas do usuário visando melhorar a experiência daqueles que desejam contribuir com seu propósito. A Casa Durval Paiva, por exemplo, identificou a necessidade de focar no doador online.

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“Quando começamos a jornada do usuário, pensamos em algo totalmente diferente. Na primeira vez que fizemos pensamos em uma coisa mais ampla, mais genérica. Mas quando nos debruçamos para trabalhar com o público que conhecemos, encontramos ponto a ponto, desde o primeiro contato até a finalização do processo”, comenta Maurício. “Vemos agora que essa ‘finalização’ é um segundo momento. Que se inicia com o relacionamento, com a manutenção deste usuário”.

As capacitações propostas geraram
insights para alterações na rotina da organização, como a necessidade de sistematizar o uso do WhatsApp da Casa para rastrear e monitorar novos potenciais doadores. Além disso, houve a criação de um plano de relacionamento e a implementação de uma voz institucional unificada, visando proporcionar clareza e consistência na comunicação com os interessados no trabalho da instituição.

Após serem identificadas, mapeadas e discutidas durante os encontros, as estratégias agora precisam ser implementadas. Contudo, o processo é encarado com otimismo. “Não só a metodologia, não só as ferramentas, mas sim a forma que vocês aplicaram tudo aquilo. As trocas que tivemos foram muito grandes. Quando a gente discutia com vocês, assim que terminava nós corríamos para uma sala. Um contribuia com uma coisa, outro falava outra. Era uma reunião após a reunião. Se acontecer outro momento destes – presencial, quem sabe -, um simpósio seria bem válido”, aponta Maurício.

O lançamento do programa representa um marco significativo na trajetória da Phomenta e do Instituto GPA. A troca de conhecimentos e a colaboração entre os (as) participantes foram essenciais para impulsionar mudanças positivas em cada uma das organizações que acompanharam de perto esta jornada. As primeiras atividades do Impulsiona+ não apenas ofereceram ferramentas e estratégias, mas também possibilitaram a consolidação de novas perspectivas e abordagens para enfrentar desafios.

“Estes momentos formativos só ajudaram a Casa Durval Paiva a consolidar o trabalho que já vem sendo feito aqui, no Rio Grande do Norte. Acreditamos que temos um potencial muito grande para crescer. É aquela coisa da sementinha plantada, agora vamos tentar fazer com que ela cresça e floresça”, finaliza o Coordenador de Projetos.

“Além de estreitar o relacionamento entre o Instituto GPA e as organizações sociais apoiadas, o programa nasce com a ideia de gerar valor e capacitar esses parceiros para que que tenham sucesso na condução de suas organizações e assim, consigam gerar mais impacto social positivo nas comunidades em que atuam. “, explica Renata Amaral, gerente do Instituto GPA.

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