Madonna atrasa mais de uma hora, mas encanta com início do show no Rio

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Madonna sobe ao palco com atraso de mais de uma hora, mas inicia o show com energia, troca de roupas e músicas dançantes




“Sem um sonho, você não acredita que o impossível possa ser possível”, disse Madonna

Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Madonna atrasou, é claro, mas não foi uma surpresa para muita gente. Havia alguma expectativa em torno deste show, por ser um encerramento especial da The Celebration Tour, com transmissão da TV Globo, seguiria a previsão de ser iniciado às 21h45.

A norte-americana fez uso da do seu sangue de realeza (do pop), para os quais o tempo caminha em um ritmo próprio, e demorou o tanato que quis para chegar ao palco gigantesco montado em Copacabana, erguido a 2,4 metros do chão.

De preto, do pescoço ao chão, e uma auréola em torno da cabeça, Madonna surge enfim às 22h47, com 62 minutos de atraso. Elegante, queixo alto, ela inicia a performance com Nothing Really Matters, música do clássico álbum Ray of Light (1998), vencedor do Grammy. “Nada realmente importa, amor é tudo que precisamos”, canta Madonna.

O público, previso em 1,5 milhão de pessoas, é claro, cantou, se esgoelou, impactado pela grandiosidade do espetáculo.

Everybody vem na sequência, como uma lembrança de uma Madonna de outrora, do ano de 1983, quando estreou com o álbum que levava seu nome. Energética, de batidas intensas e um refrão que convida a dançar, a música sobe a temperatura de Copacabana. “Tudo certo, Rio de Janeiro!”, gritou Madonn, antes de emendar Into the Groove.

“Finalmente, conseguimos! Chegamos! Obrigada por me esperarem. Estou tão feliz em estar aqui, não sei se vocês entendem isso.”

Em um longo momento de conversa com o público, Madonna brinca por não falar português, revisita sua chegada em Nova York, com um sonho de se tornar bailarina e detalha que fez o que precisou para subir na escada da música pop.