Nicolás Larcamón não é mais o técnico do Cruzeiro. A saída foi confirmada nesta segunda-feira (8) e vai além do vice para o Atlético-MG, no último domingo (7), no Mineiro.
De acordo com apuração da ESPN, a demissão não pode ser creditada apenas no resultado diante do maior rival. Larcamón e a diretoria estava com uma relação já desgastada.
Mesmo em pouco tempo de clube, foram apenas 14 jogos, havia divergência entre o que a diretoria esperava e o que o treinador fazia. De acordo com a apuração, os processos não estavam tão claros e a comunicação não fluía como o esperado. A situação foi considerada como uma “desconexão” do trabalho.
Além disso, a forma com que o técnico aproveitava a base ia de forma contrária ao que pensava a diretoria. Toda vez que as partes sentavam para conversar sobre o trabalho, ruídos aconteciam.
Diante deste cenário, o Cruzeiro enxergou o momento como ideal para a troca. Seguir com um trabalho cercado de desconfiança com o Brasileirão pela frente acabou sendo descartado. De acordo com a apuração, arriscar a continuidade do trabalho para trocar ao longo dos pontos corridos seria algo visto como ainda pior pela diretoria.
Larcamón comandou a equipe em 14 jogos. Foram sete vitórias, quatro empates e três derrotas, com um aproveitamento de 59,5%.