Muito mais na força de vontade do que na técnica, o Palmeiras teve o controle das ações, mas faltou controle nos momentos decisivos, principalmente nas finalizações.
Pouco mudou, aliás piorou no segundo tempo, tanto que no erro de Vanderlan, que entrou no lugar do zagueiro Naves, o Grêmio conseguiu pênalti e ampliou com Cristaldo, aos 25 minutos.
Aí o Palmeiras entrou no modo “time da virada e time do amor”, foi para cima do Grêmio, e diminuiu com Flaco López, aos 29 minutos, em jogada que teve a participação de Estêvão e cruzamento de Mayke.
Na sequência, aos 32 minutos, a pintura de craque e jogador imprevisível. Estêvão se livrou da marcação, arriscou de fora da área e mandou a bola no ângulo direito do goleiro Marchesin.
Fosse um time mais organizado e não tivesse cometido tantos erros nos cruzamentos e passes, o Palmeiras teria conseguido virada.
Dos males o menor. Ficou comprovado mais uma vez que esse elenco tem uma força mental e capacidade de sair de situações complicadas, o que pode ser muito benéfico em um torneio de longo percurso.
