Diante de encolhimento, PSDB mira “objetivo humilde” em outubro

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A situação do PSDB de Marconi Perillo (foto) não está nada boa. Depois de perder o senador Izalci Lucas (DF) para o PL, o partido faz as contas de quantos prefeitos perderá durante a janela partidária, que termina em 5 de abril.

O partido calcula que pode perder até 40% dos prefeitos que ainda se mantiveram na legenda. Em 2020, 531 tucanos foram eleitos prefeitos; até a última atualização do Tribunal Superior Eleitoral, o partido soma 345 prefeitos em 2024, uma queda de 35%.

Só em São Paulo, o PSDB perdeu 139 cidades entre 2020 e 2024 e viu o PSD de Gilberto Kassab se apossar dos municípios paulistas. Hoje, o PSD é a sigla com mais prefeitos no Estado e no país, com 968.

Por conta disso, o PSDB trabalha com um objetivo muito “humilde” em 2024. O partido prevê eleger somente 300 prefeitos em todo o país. A meta é muito diferente da do PL, por exemplo, que almeja conquistar até 1000 executivos municipais.

Muito disso se explica, internamente, pela falta de um tucano relevante fazendo campanha nacional para o partido. Se o PL tem Jair Bolsonaro e o PT tem Lula, o PSDB carece de nomes para nacionalizar a disputa.

Tucanos avaliam que foi um erro apoiar Simone Tebet (MDB) nas eleições presidenciais de 2022. O nome de João Doria e de Eduardo Leite, hoje seriam vistos como fundamentais para uma campanha densa por prefeituras.