Cristo Redentor “veste“ traje para “fortalecer intercâmbio“ com a Coreia; veja

Distrito Federal

O Cristo Redentor foi iluminado para “vestir” o hanbok, tradicional vestimenta coreana. A ação foi feita para “fortalecer a amizade e intercâmbio cultural” entre o Brasil e a Coreia do Sul, segundo publicação feita pelo Santuário do Cristo Redentor.

Segundo Jin Hee Lee, embaixador da seda de Jinju, a cor azul escolhida pois “representa o nascimento da primavera e da vida, sendo uma das cinco cores tradicionais coreanas”. “Na bandeira do Brasil, o azul simboliza o céu e os rios. O cinto do traje possui também as cores do logo do G20, que acontecerá em novembro no Brasil”, disse.

Além de mostrar a boa relação do Brasil com a Coreia, a ação visa divulgar a abertura da exposição “Luzes da Coreia – Festival de Lanternas de Jinju”. 

 

Considerada como “a maior exposição de arte da Coreia do Sul realizada no Brasil”, a exibição estará no Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói, no Rio de Janeiro, a partir deste domingo (9).

A exposição mostra a tradição coreana milenar que conta com lanternas coloridas de seda, que são vistas anualmente na cidade de Jinju.

O museu terá túneis coloridos formados com mais de mil lanternas de seda originais da cidade coreana, além de ter instalações que representam a Lua e mostram imagens da cidade durante o festival das luzes.

Segundo o Centro Cultural Coreano no Brasil, a tradição começou no século XII, com as lanternas sendo usadas como tática militar durante a 1ª Batalha da Fortaleza de Jinjuseong, durante a Guerra Imjin (1592-1598).

Os ingressos custam entre R$ 8 e R$ 16. Mais informações no site do Centro Cultural Coreano.

Veja o Cristo Redentor usando o Hanbok, tradicional veste coreana:

Além disso, a exposição também proporcionou o encontro entre o Padre Omar, responsável pelo santuário, com o embaixador da Coreia do Sul, Lim Ki-mo, para regravar a música “Tá Escrito”, de Xande de Pilares.