Combate às mudanças climáticas é mais um motivo para taxar os super-ricos

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A devastação gerada por eventos climáticos extremos, como no Rio Grande do Sul, pode ser reduzida com a taxação global dos super-ricos. Este será um dos argumentos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para ampliar o apoio de autoridades e países à sua proposta aos governos do G20 para a tributação global de multimilionários.

Nesta terça-feira (4), o ministro desembarca na Itália para participar do workshop “Enfrentando a crise da dívida no Sul Global” e se encontrar com ministros de outros países, o que inclui uma reunião bilateral com o ministro da Economia da Espanha, Carlos Cuerpo. Haddad também será recebido pelo papa Francisco, no Vaticano, para falar sobre a taxação dos super-ricos, e há a expectativa de algum aceno do pontífice em relação ao tema.

Entre os objetivos de taxar os super-ricos estão o combate global à fome e a redução das desigualdades. A devastação do Rio Grande do Sul mostrou a necessidade da urgência do debate da taxação global, já que as tragédias climáticas atingem a todos, mas ampliam as desigualdades e deixam os países em desenvolvimento do chamado Sul Global mais suscetíveis, especialmente porque esses países são mais endividados e têm uma situação fiscal mais delicada.