Brasil vence EUA, quebra jejum e assume liderança da VNL

Entretenimento

17 mai
2024
– 23h00

(atualizado às 23h18)

Que atuação! Jogando muito bem diante de Maracanãzinho lotado, o Brasil derrotou os Estados Unidos por 3 sets a 1 (25/22, 25/16, 18/25 e 25/19), na noite desta sexta-feira (17), chegou à terceira vitória seguida e assumiu a liderança isolada da VNL. Foi o primeiro triunfo da seleção brasileira diante das norte-americanas após cinco anos, quebrando um jejum de sete jogos.

Embalado pelos dois primeiros jogos na competição, mas sem se empolgar depois de um retrospecto negativo diante dos Estados Unidos, o Brasil chegou para o duelo desta sexta-feira com um misto de incertezas. Mas tudo isso foi deixado de lado em quadra. Diante de uma atmosfera arrepiante no Maracanãzinho, as jogadoras brasileiras entraram com muita garra e dominaram as norte-americanas.

O jogo

O Brasil começou o jogo com: Gabi, Diana, Roberta, Ana Cristina, Júlia Kudiess, Rosamaria e Nyeme (L). Macris e Kisy entraram na inversão do 5×1 na reta final do segundo set e voltaram à quadra no início da terceira parcial. Pri Daroit também entrou em ação na reta final do terceiro set, enquanto Carol jogou na quarta parcial.




Júlia Kudiess foi uma das mais vibrantes em quadra

Júlia Kudiess foi uma das mais vibrantes em quadra

Foto: FIVB / Olimpíada Todo Dia

Gabi foi a maior pontuadora da partida, com 24 pontos. Foram 21 de ataque, um de bloqueio e dois de saque. Ana Cristina, grande destaque dos dois primeiros jogos, também foi bem acionada e anotou 13 pontos. Rosamaria marcou 11 pontos, Júlia Kudiess fez nove e Diana anotou sete. Pelo lado estadunidense, Larson fez 17 pontos, enquanto Skinner e Frantti anotaram nove cada.

Com o resultado diante dos EUA, o Brasil chega a três vitórias em três jogos. Com nove pontos somados, a equipe aparece na liderança isolada da VNL. Os EUA, por outro lado, chegaram à segunda derrota em três jogos. Encerrando a primeira semana, a seleção comandada por José Roberto Guimarães voltará a jogar no domingo (19), às 10h, contra a Sérvia.

Começo arrasador

Os Estados Unidos marcaram os dois primeiros pontos do jogo, mas logo o Brasil passou a frente após ótima passagem de Gabi no saque, que contribuiu com cinco pontos seguidos. A torcida também fez a diferença e manteve as jogadoras com a intensidade alta. Quando o Brasil chegou a 12/6, os EUA já haviam pedido seus dois tempos técnicos – que de pouco adiantaram.

O Brasil seguiu bem no saque e Gabi e Ana Cristina foram muito acionadas nas viradas de bola, assim como Rosamaria. O Brasil chegou 20/16, os EUA cortaram a diferença para dois pontos e Zé Roberto parou o jogo. No retorno, a seleção brasileira voltou a abrir e teve cinco set points. Depois de desperdiçar três deles, Ana Cristina chamou a responsabilidade e fechou o set em 25/22.

Mantendo o mesmo ímpeto, o Brasil voltou bem para a segunda parcial, com bons saques e eficiência nas viradas de bola. Os Estados Unidos, entretanto, mantiveram-se perto do placar durante o começo do set. Foi somente a partir do décimo ponto que o Brasil desgarrou do placar, com ótimos saques de Júlia Kudiess. A partir daí, a equipe verde-amarela passou a ser dominante e abriu até fechar em 25/16.

Reação estadunidense, mas vitória brasileira

A seleção estadunidense voltou melhor para o terceiro set. A equipe melhorou sua defesa e, em contrapartida, viu o Brasil diminuir seu ritmo. O resultado foi um 11/5 de vantagem para as ianques. Zé Roberto, então, promoveu a inversão do 5×1 e colocou Macris em quadra. A levantadora passou a acionar Gabi, que chamou a responsabilidade e fez a diferença.

O Brasil chegou ao empate em 13/13, mas a reação parou por aí. Com uma rede forte, os Estados Unidos voltaram a ter o controle sobre o set e rapidamente abriram três pontos de frente. Gabi passou a ser bem marcada e parou no bloqueio estadunidense. Zé desfez a inversão do 5×1, mas ainda assim as ianques mantiveram-se em vantagem e conseguiram a vitória na parcial por 25/18.

O quarto set teve tônica de muito equilíbrio. Uma equipe abria, a outra empatava. Quando os Estados Unidos venciam por 14/13, Carol entrou no jogo, substituindo Diana. A partir daí, o Brasil marcou três pontos seguidos e tomou a dianteira e chegou a 16/14. O bloqueio brasileiro cresceu com Carol na rede e a vantagem brasileira aumentou para cinco pontos. No fim, um erro de ataque do time norte-americano decretou a vitória do time verde-amarelo por 25/19.