Ana Maria Braga explica criação de Louro José há 27 anos; assista

Entretenimento

Durante participação no Podpah, a apresentadora Ana Maria Braga deu detalhes da ideia que, há 27 anos, resultou na criação do mascote Louro José, interpretado por Tom Veiga, como uma estratégia de comunicação para atrair o público infantil.

“Aí o que eu fiz? Inventei o Louro. Tinha que ter uma saída para aquilo ali. Quando você tem um problema, você tem que arrumar uma solução. Tinha um monte de moleque na frente, criançada, vou buscar…Mas que bicho fala? Papagaio só tinha o Zé Carioca. Precisava arrumar um jeito de ter um papagaio”, contou.

A dificuldade, no entanto, não era apenas criar o mascote. A confecção também não foi fácil, já que ela não encontrava quem pudesse interpretá-lo. A apresentadora disse que precisou convencer Tom Veiga a assumir o posto de intérprete do animal. Ele ficou no papel por 25 anos, até a sua morte, em 2020.

“O Tom disse que não ia fazer, porque tinha vergonha e eu falei: ‘Ninguém te vê’ e ele falou: ‘Eu sei, porque sou eu’. A voz veio nascendo, porque a gente não tinha voz. Nós dois fomos montando, eu me dava muito bem com ele, era um cara extraordinário, ele montou a personalidade do Louro”, pontuou.

Aos poucos, o falecido intérprete se acostumou com a ideia de dar vida ao papagaio. “Nessa época, ele (Tom Veiga) continuou assistente de estúdio e eu falava que ia falar com o papagaio e ele saia correndo, largava tudo e vinha correndo, enfiava a mão no bicho”, encerrou.