Avisos de notícias falsas
As embaixadas do Reino Unido na Rússia e na Ucrânia tiveram que divulgar avisos de notícias falsas na semana passada sobre os boatos que circulavam de que o rei Charles 3º estaria morto.
Quando se trata de apontar o responsável por tais atividades, pode ser difícil atribuir essa rede de desinformação a um determinado grupo, organização ou estado. E para dificultar ainda mais o cenário estão todos os tipos de indivíduos, grupos de interesse e outros atores estrangeiros comentando nas redes sociais sobre o mesmo assunto.
Por exemplo, neste caso, uma pista foi um vídeo de origem russa que apareceu frequentemente nas trocas de informações nas redes sociais sobre Kate e que tinha sido previamente identificado com um determinado grupo de desinformação.
Esse mesmo grupo que espalhou rumores contra a princesa também fez parte de campanhas online desestabilizadoras na França, diz Innes.
O presidente da França, Emmanuel Macron, que é visto como alguém com uma posição cada vez mais dura em relação à Ucrânia, tem enfrentado uma tempestade de rumores pessoais hostis.
A agência estatal francesa para combater a desinformação, Viginum, alertou sobre extensas redes de notícias falsas divulgadas por sites e contas de redes sociais ligados à Rússia.
A família real do Reino Unido, incluindo o Príncipe William, tem apoiado abertamente a Ucrânia desde a invasão da Rússia.